Medicina e espiritualidade

Espiritualidade e medicina dão passos juntos na mesma direção e produzem benefícios importantes para a saúde.

Esta união ganha espaço nos hospitais e colabora para que pacientes fiquem menos ansiosos e depressivos e apresentem recuperações menos dolorosas. O suporte espiritual ajuda ao trazer significado, propósito e transcendência ao sofrimento. “Encarar uma doença grave afeta nossa relação com Deus, e nossa relação com Deus afeta a maneira como encaramos a enfermidade”, disse o pastor Joel Berning, capelão do New-York-Presbyterian.

Um trabalho feito pelo capelão e o médico Matthew Baldwin deixou isso claro.

“A ansiedade dos pacientes caiu mais de 30% imediatamente após a consulta sobre a espiritualidade”, disse e depois da alta, 81% dos pacientes disseram que a assistência espiritual tornou a hospitalização menos sofrida.” As instituições brasileiras adotam a tendência aos poucos.

“Quando o paciente é indagado sobre suas questões espirituais, percebe que o médico está preocupado com ele, não apenas com seu diagnóstico”, diz o médico Thiago Branco, do Hospital Paulistano, em São Paulo, onde é aplicado um projeto parecido com o americano, com a participação do capelão profissional Robson Pedroso.

As evidências científicas do impacto positivo na saúde do cuidado com a espiritualidade e medicina são muitas.
Sabe-se que há efeitos sobre substâncias associadas ao bem-estar, como a serotonina e a endorfina, resultando na redução da depressão e da ansiedade. Estudos demonstram maior aderência ao tratamento e concluem que 85% dos pacientes tiveram melhora na qualidade de vida.

Entre os principais efeitos da prática da espiritualidade sobre a saúde estão:

  • Menores índices de depressão e de ansiedade
  • Maior resistência à dor
  • Maior aderência ao tratamento
  • Maior comprometimento com hábitos saudáveis (Texto adaptado do original “Medicina para a alma”, publicado pela revista Isto É)

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