O uso medicinal e milenar do Aloe Vera.

Planta com propriedades benéficas reconhecidas há milênios, o Aloe Vera, popularmente conhecido como babosa, apresenta inúmeras funções que contribuem para a manutenção da saúde.
Basta digitar o termo “aloe vera” no Google para encontrar aproximadamente 20 milhões de links e mais de 50 mil citações indexadas em revistas científicas. Um estudo de revisão literária demonstrou que entre seus inúmeros componentes, o aloe vera contém bioflavonoides (ligninas, saponáceas, taninos, antraquinonas), com ação bactericida e anti-inflamatória. Além disso, possui uma substância denominada acemannan, um potente modulador do sistema imune, tendo ação antiparasitária, antiviral, antibacteriana e antifúngica. Vitaminas, como A, B1, B2, B3, B6, B9, B12, C, E, minerais – Cr, Fe, K, Cu, Mg, Mn, Zn e aminoácidos essenciais, a exemplo de leucina, valina, isoleucina, lisina, fenilalanina, treonina, metionina e triptofano, são encontrados no aloe vera, que também é composto por aminoácidos não essenciais e várias enzimas.
Sua família corresponde a mais de 400 espécies, somando mais de 200 diferentes substâncias biologicamente ativas disponíveis tanto nas folhas quanto em seu característico gel. No entanto, é a variedade aloe vera barbadensis, pertencente à mesma família da cebola, do alho e aspargo, que gera um particular (e milenar) interesse medicinal. Mesmo diante de tantos benefícios, o aloe vera também possui ativos fenólicos que comprometem sua segurança toxicológica, quando não manipulado devidamente. Os avanços científicos e tecnológicos, no entanto, hoje possibilitam a elaboração de produtos totalmente seguros.
A administração apropriada do aloe vera barbadensis apresenta, entre seus principais efeitos medicinais desejáveis:

* propriedades cicatrizantes em feridas e queimaduras
* limpeza e regularização intestinal
* antioxidante
* anti-inflamatória
* antiartrítica
* antirreumatoide
* antidiabética
* normalização do colesterol
* anticonstipação e terapia de outras desordens gastrointestinais
* promoção de crescimento ósseo e dental
* estimulação do sistema imune
* ações antibióticas, fungicidas e antivirais
* inibição do receptor estrogênico alfa (fazendo seu uso útil no tratamento e prevenção de cânceres estrogênio – dependentes).

Ref: Olivo & Ribeiro/ Braz. J. Surg. Clin. Res.- V.15,n.1,pp.129-133 (Jun-Ago 2016)


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