A vitamina D na verdade é um hormônio e não uma vitamina. Por ter uma ação hormonal, existem receptores para esse nutriente em todos os órgãos do nosso corpo e ela participa da regulação de praticamente todas as nossas células. Ela interfere na atividade de mais de 2000 genes e é fundamental para o funcionamento adequado do nosso organismo.
Há milhares de trabalhos científicos comprovando que a falta desse hormônio está relacionada direta ou indiretamente a problemas de saúde como doenças autoimunes (esclerose múltipla, artrite, lúpus, tireoidite e outras), doenças neurológicas (como autismo, demência, déficit de atenção), infertilidade, desregulação do ciclo menstrual, diabetes (incluindo o diabetes gestacional), hipertensão e o risco aumentado de parto pré-maturo, pré-eclâmpsia e aumento da incidência de cesáreas.
Ela também participa da diferenciação celular e por isso diminui o risco do desenvolvimento de vários tipos de câncer. Uma pesquisa no banco de dados PubMed rendeu 63 estudos observacionais sobre o status da vitamina D em relação ao risco de câncer, incluindo 30 de cólon, 13 de mama, 26 de próstata, e 7 de câncer de ovário. A maioria dos estudos encontraram uma relação protetora entre os níveis de vitamina D adequados e menor risco de câncer.
Todas essas evidências sugerem que os esforços para melhorar o nível de vitamina D, por exemplo, com a suplementação de vitamina D, são primordiais para melhora da saúde global e a prevenção de doenças, além de ser de baixo custo e sem efeitos adversos.
Suplementos de Vitamina D devem ser utilizados com o acompanhamento de um médico e são recomendados após resultados de um simples exame de sangue. Além disso, é importante também que você permaneça no sol para absorver a Vitamina D.