Será que você não é um “Falso Magro”?

-Certamente você já ouvi falar daquela fórmula para verificar se seu peso está dentro da faixa ideal: peso dividido pelo quadrado da altura. Trata-se do cálculo do índice de massa corporal (IMC) que é uma ferramenta interessante para diagnóstico de sobrepeso e obesidade, situações que somadas encontram-se presentes em quase 60 % da população brasileira, segundo os últimos dados divulgados pelo IBGE-2015.

-No entanto, o IMC apresenta limitações, principalmente em adultos acima dos 50 anos e, infelizmente, não consegue dizer quase nada sobre a percentagem de gordura corporal. Um homem com IMC 24 pode ter uma barriga saliente e braços e pernas finos, com pouca musculatura. Outro homem pode ter o mesmo índice, porém sem a barriguinha e com braços e pernas musculosas. Fica fácil então entender as limitações do método.

-Outro método para definir a composição corporal de forma rápida, simples e com maior exatidão é a Bioimpedância. Sua realização assemelha-se muito a de um exame de eletrocardiograma. Com esse exame é possível investigar adultos que mesmo estando com peso normal pelo IMC (ou seja: 18.5 ≤ IMC < 25 kg/m2), podem apresentar grandes percentuais de gordura corporal.

-Estudos demonstraram que tais indivíduos com “obesidade de peso normal” estão sujeitos a maiores riscos para o desenvolvimento de aterosclerose. Em um deles, mulheres “falsas magras” chegaram a ter 2,2 mais risco de mortalidade por problemas cardiovasculares.

-Os números sobre a prevalência da “obesidade de peso normal” assustam. Em um levantamento feito com idosos americanos, 21,4% dos homens e 31,3% das mulheres apresentaram esse tipo de obesidade “escondida”.

-Dessa forma, simplesmente pesar, medir e calcular o IMC pode não ser suficiente para o diagnóstico real da sua situação corporal. Faça um exame de Bioimpedância para diagnosticar sua real porcentagem de gordura corporal e para acompanhar os resultados evolutivos após o tratamento orientado pelo seu médico ou nutricionista.


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